segunda-feira, 27 de abril de 2009

♪ .. Vida! É mentira é verdade...

E se neste exato momento o seu coração parasse de bater? Ou se, por ventura, você não pudesse mais respirar!

Já pensou em sentir algo parecido? Você morreu, antes mesmo de ter consciência disso e agora a burocracia da vida cidadã e os atritos familiares tomarão conta daqueles poucos, mas valiosos, que faziam parte da sua vida. Pois você se torna um número, uma estatística, um saco de carne, de dinheiro ou, muitas vezes, de dívidas.

Então te peço pra parar por dois minutos, respirar bem fundo e segurar ao máximo, sem inspirar novamente. Resista o quanto puder. Seus ouvidos irão zunir, suas pupilas dilatarão e você sentirá um tremendo vazio. O vento sopra, arrepia, mas que vazio é esse? Tão importante quanto o que sentimos, é o que fazemos. E dito historicamente, o pecado não vem do que entra na boca, mas do que sai. Assim como nosso coração, nossos sentidos, de uma forma geral, nos transformam em deficientes em diversos momentos.

Os animais, de um modo geral, afirmam seus possíveis sentimentos e atitudes através do cheiro. Aliás, jamais desejei ser cego, surdo ou ter qualquer tipo de perda física, que impossibilitasse minha rotina. Mas às vezes me passa pela cabeça como seria. Pois conheço diversas pessoas, as quais apelidei de ‘deficientes por natureza’ que, com algumas atitudes rotineiras, podem se tornar cegas, surdas, mudas e ao poucos percebemos que não é preciso uma falta física para tal.

Você se torna cego quando, no centro da capital, em meio a milhares de transeuntes apressados e com relógio na ponta dos pés, esbarra em um cego seguido pela seguinte fala “desculpe, eu não te vi”. Ou quando há alguém que gosta muito de nós e nem se quer percebemos. Aliás, percebemos, mas daí passou! A fila andou. Pode também ficar surdo quando sua mãe avisa “não faz isso, ou aquilo” ou que tal “não gosto desse(a) fulano(a), cuidado com ele(a)” ou quando nossos amigos nos dizem “não, ele(a) não é o(a) único(a) pessoa deste mundo”. E você se esquece de desligar o botãozinho do superego de seu corpo e mente, vai lá e faz, sem nem se quer dar bola pro que nos disseram. – Ah olfato de merda! - Fica manco quando esquece das pernas na hora de dar aquela caminhadinha no parque, que fica apenas três quadras da sua casa e você vai até lá, mas de carro - que ironia, hein?- Desejaria ser mudo após avaliar os fatos de quando deveríamos ter dito um “sim” e acabamos por dizer “não”, ou um “talvez, quem sabe”, se esquecendo que a vida é feita de oportunidades. Aliás, diga-se de passagem, estas raramente pintam novamente e o filme que você optou ver ao invés daquela peça de teatro, vai sempre ser pior do que a própria peça que nem se quer vimos.

Já fui nerd, malandro, skatista, atleta, apaixonado, cadeirante, promotor de festas, barman, roadie de banda (o famoso leva tralha), inteligente, vocalista, pessimista, gerente de loja, estudioso, auxiliar administrativo, dj, descrente, futuro publicitário, hoje um projetinho de jornalista que, como resultado disso tudo, ficou sendo a ovelha negra da família. O que decidiu não ser médico, nem advogado, muito menos empresário. Aquele que não tem família sólida, mas que quer e sonha em construir uma.

Por mais erros que tenhamos cometido, decisões equivocadas, o importante mesmo é aprendermos com tudo. Vendo as diferenças, necessidades, dificuldades e soluções para quando justamente perdemos a fé em nosso ‘olfato’ e queremos não tê-lo mais e imploramos para mudá-lo definitivamente, pois nos trás lembranças tristes, mágoas, sofrimentos. É quando a vida nos ensina mais uma vez e, por esta razão, eu descobri justamente nos pequenos detalhes a força para impulsionar os meus sonhos.

Pois um chimarrão ao pôr do sol, mesmo com menos água do que era previsto, pode mudar nossos sentidos, tornando-se mais gostoso do que o esperado e fazendo um bem sem igual – digno de repeteco - Ou numa tarde onde aquela pessoa que mais parece uma guriazinha ao invés de mãe e, que por maiores que sejam as dificuldades, nos ama infinitamente, daquele jeito que só nós sabemos, sorrindo como nunca e por motivo algum – motivo algum, sei! - Numa cervejada com os amigos ou numa simples reunião de intervalo da faculdade, com aquele cafezinho preto cretino - que seja! - Para se viver de verdade e não se ter medo dos nossos sentidos e ações é imprescindível que consigamos acreditar neles. Pois isto sim nos aproxima de pessoas especiais, cada uma com as suas qualidades e que acabam fazendo a grande diferença em nossas vidas. Uma dádiva e a prova completa de que tudo tem que estar onde deveria estar. Isto sim e mais nada.
...E quem sabe a vida é da vida, a razão...


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Blogosfera em debate..

Com o tema: “Bloguismo e Jornalismo: um novo caminho ou mais do mesmo?" ocorreu o primeiro encontro de jornalistas blogueiros da capital gaúcha, na noite do dia 16, na Livraria Letras &Cia, uma iniciativa do blog "Jornalismo B", dos estudantes de jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Alexandre Haubrich, Cristina Rodrigues e Alexandre Lucchese. Participaram do debate os jornalistas Roger Lerina, colunista do Segundo Caderno e blogueiro do Clic RBS; Marco Weissheimer, do blog RS Urgente e Adriano Santos, responsável pelo blog Cele3uma.

É fundamental tirar o debate só da tela do computador e discutir frente à frente", ressaltou Weissheimer, ao dar início ao encontro. Em sua fala, o jornalista destacou que os blogs podem ajudar a qualificar o trabalho dos grandes meios de comunicação, além "oxigenar" e estabelecer novos canais de comunicação.

Já Lerina explicou que os blogs acabaram com a sua frustração de não conseguir postar com imediatismo as informações que gostaria de divulgar, e destacou que os blogs deram fim à morosidade do jornal impresso. Outro aspecto relevante é que o espaço destinado aos blogs comporta textos maiores e produzidos com mais tempo. O criador do blog do Clic RBS também fez uma referência aos blogs de fora e do centro do país classificando-os como geralmente "liberais e independentes", e demostrou-se satisfeito com o que se faz aqui no sul.
Adriano, justificou a existência do blog Cele3uma, que nasceu de uma equipe de três universitários descontentes ao perceberem que muitos acontecimentos ficavam fora das grandes mídias.

Entre os temas discutidos no encontro ganharam espaço os processos gerados por denúncias ou supostas afirmações feitas em blog’s, e contaram com a forte participação dos convidados, os quais foram unânimes ao constatar o atraso nacional quanto à valorização do que chamaram de "blogosfera".
Atualmente, o blog deixou de ser uma ferramenta para colocações pessoais, mas de grande cunho social. Geram polêmicas, promovem amplas discussões e acrescentam conteúdo aos que buscam o conhecimento direcionado, seja ele político, ambiental, social ou de amplitude geral; trabalhando com temas do dia a dia ou, simplesmente, destacando as principais notícias do momento. Em função deste leque de opções que o blog permite, surgem processos e acusações contra os blogueiros que não exitam em mostrar seu ponto de vista.

Quando o debate foi aberto para a participação do público, o estudante de Jornalismo do IPA, Gustavo Nunes, questionou sobre o caso do blog "Nova Corja", que acabou na justiça. Weissheimer respondeu dizendo considerar "um absurdo", além de citar o processo que o blog Ponto de Vista, do professor Wladymir Ungaretti, da UFRGS, processado por um fotógrafo de Zero Hora. Lerina não opinou sobre os casos, mas ressaltou: "qualquer cerceamento de imprensa é odioso". Ele acredita que a Justiça brasileira geralmente age de maneira sóbria nesses casos. Já, Adriano é enfático ao afirmar que não acredita na Justiça brasileira e cita o caso de Ungaretti como emblemático. ”É pura burrice uma pessoa não aceitar críticas ao seu trabalho... Não confio que a justiça tenha tal compreensão”.
O momento atual e o rumo dos jornais impressos, bem como os temas, de grande importância para a sociedade, que ficam fora das páginas dos jornais, como a saúde e ao meio ambiente, também entraram na pauta do encontro. Outro aspecto abordado pelos blogueiros foi em relação à apuração da veracidade das informações discutidas nos blogs. O jornalista Adriano Santos deixou clara a sua visão de que "o blog não cumpre um compromisso jornalístico”.Ou seja, não faz parte de sua filosofia a busca de imparcialidade e nem há uma preocupação jornalística com os dois lados da história.

A blogosfera tem muito a discutir sobre a liberdade de manifestação dos blogs onde as denúncias e os posts opinativos ganham espaço. O tema é muito novo, mas merece espaço para ser discutido.
"Quero que os blogueiros resistam à cooptação dos blogs pela grande imprensa. Os blogs são um dos meios mais democráticos”, ressaltou Roger Lerina, ao encerrar o encontro de jornalistas blogueiros.

Fotos: Thais Brandão e Gustavo Nunes

segunda-feira, 13 de abril de 2009

♪ “Eu sou o pirata da perna de pau...”


Pois é, confirmada como candidata favorita à sede do próximo Fórum Social Mundial, Porto Alegre está em tratativas para ser novamente anfitriã deste evento de proporções incríveis.

É, me lembro bem que eu devia ter entre 20/21 anos quando, da última vez em que o Fórum veio pra cá, vi a cultura na capital se transformar numa constante explosão atômica. Ano de 2005, em janeiro, contando com 155 mil participantes que representavam 135 países e 6.588 organizações - mais de 6 mil jornalistas, 2.800 voluntários, 2.500 trabalhadores da Economia Popular e Solidária. Foram mais de 2 mil atividades autogestionadas entre as quais: 130 shows; 115 filmes/vídeos e 96 exposições de arte. Ou seja, para onde quer que olhássemos, havia cultura, projetos, integração, festas e muito mais. Realmente, para um povo que já admira, aprecia e valoriza a cena cultural, como o gaúcho, foi um verdadeiro marco. Aliás, diga-se de passagem, nunca fiz tanta festa, sexo e integração cultural na minha vida como nas duas semanas em que o fórum esteve por aqui (calma, calma pessoal.. não peguei nenhuma DST...) Mas nem tudo é só festa, sexo e rock n’ roll. Apesar da movimentação impressionante e maciça, houve também enormes prejuízos para a capital.

Entre eles, destaco o nosso viaduto Otávio Rocha (na Borges de Medeiros), onde havia sido feita uma reforma, quase que completa, entre 2000 e 2001. Investidos mais de 650 mil reais, ele foi resgatado da sujeira e do abandono. Recordo-me até de ter recortado reportagens de jornais, de fora do estado inclusive, mostrando o resultado da sua reforma que, infelizmente, foi jogada fora nessas 2 semanas do Social por revolucionários, socialistas/anarquistas e opositores do governo. Houve um tremendo aproveitamento da grande massa de oposição que se utilizou de um movimento meramente social, perdendo toda a noção entre o certo e o errado. Aliás, quem aqui liga pra beleza de nossa capital, não é mesmo?!


E por isso e muitos outros motivos que me questiono quanto ao retorno do fórum. Um fórum que vi unir nações de todo o planeta em um único lugar de uma forma até interiorana, por assim dizer, com aquela antiga receptividade que agora só vemos no interior do estado. Vi cubanos, porto riquenhos, venezuelanos, pessoas de diversos países, sendo recebidas como se fossem até parentes em nossas casas. Na Rua dos Andradas mal se podia caminhar em linha reta, por mais de 2 passos que fosse! Nem se quer era horário de almoço pra tal. Onde se aprender vários dialetos era questão de iniciativa pessoal, bastava ir aos diversos acampamentos e descobrir um pouco mais da visão cultural de quem vinha lá de fora. Hotéis, casas noturnas, restaurantes e o comércio em geral se beneficiaram de um crescimento econômico avassalador. Mas bem diz o ditado “o barato às vezes sai caro”. Desta vez, prejuízo inestimável. Não há previsão para uma nova restauração do viaduto, nem dos demais monumentos que possuem inscrições como “viva a heróica resistência iraquiana” ou “o imperialismo é um tigre de papel” e, pra piorar, “receba bem o turista, mas não vote nele”. Sem contar as inúmeras pixações que se aglomeraram em questão de pouco tempo, mostrando ainda mais o declínio da educação no estado.



Enfim, ironicamente, torço muito para que o Fórum retorne. Até porque, poderíamos aproveitar a farta ‘mão de obra’ visitante, colocando os mais de 50 mil novos ‘porto alegrenses’ a limparem a sujeira que foi feita da última vez. Pessimista ou não, a sociabilidade imposta e defendida pelo socialismo, está longe de ser uma grande vitória, pois dela ainda perduram princípios muito ultrapassados e não fundamentados. A vitória que se deveria buscar, quando se fala em igualdade social e melhor distribuição de renda, é a vitória dos velhos princípios morais (insisto). Começando de baixo pra cima. Acabando com o ‘jeitinho brasileiro’ e, com certeza, não é dos gaúchos a culpa de tantas injustiças causadas por turbulências políticas e interesseiras pelo mundo a fora e pela história desse mesmo mundo. Porto Alegre merece um evento de tal grandeza, mas jamais poderia ser vítima do abuso social e do que chamo instituição falida.

Tenho vergonha de ter de votar daqui alguns meses, pois congresso, forças de estado, enfim, as maiores autarquias de nosso país estão corrompidas. Não adianta cediarmos um acontecimento do qual devemos nos orgulhar se não tivermos o mínimo de condições morais e de conduta pra torná-lo inesquecível. Zelo pelo que é daqui! Mas convido todos, já que há pouco ainda estávamos em ritmo de moda, com seu estilo comum de metamorfose ambulante como ela só, a entrarmos de vez na ‘moda’ da “pirataria a la louca”. Missão difícil essa pra mim, acredito, já que perdi meu tapa olho faz tempo! O meu gancho só pendura meu chapéu e lenço, e minha perna de pau?! Pff! Essa nem pra bonito serve! Pois é esta a maneira que os governantes estão nos vendo atualmente: como piratas.
Fotos: divulgação; Montagem: D'Nauiy

domingo, 5 de abril de 2009

"Beleza não põe mesa??!!!"


“Beleza não põe mesa!” - Uma frase que já ouvi de tias e avós e que, na realidade, seria cinismo meu, e de todos, se não gostássemos de pessoas bonitas a nossa volta. Quem não gosta de saber que se está bonito?! Estar elegante e despertar a atenção dos demais, do sexo oposto ou não, mas algo naquela pessoa chama atenção e faz com que ela se torne assunto.

Se fossemos espécimes, definiria as seguintes categorias para a beleza humana: os belos por natureza, aqueles que com a dádiva de divina já vieram desenhados à mão. Lindos por si só. Os que chamo de ‘batalhadores’, pois buscam a beleza em academias, através de exercícios físicos, treinamentos intensivos. Me lembrei também dos ‘neuróticos’ que, muitas vezes, até já são bonitos por natureza, mas, não satisfeitos, acabam em clínicas de estética, praticando uma espécie de ‘esculturamento corporal passo a passo‘. Enfim, a sociedade, como um todo, influenciada por mídia e até por uma certa carência do dia a dia, manifestada nas atitudes das pessoas na busca do belo, nos obriga a ter dentes perfeitos, cabelos bem cuidados, postura e, se não bastasse, boas roupas.
Tem mais essa! A marca! Como é importante uma boa marca em nossas vidas. Já vi um Nike abrir caminhos pra conquistas amorosas. Um Ray Ban (aqueles óculos de sol dos anos 70) já fez um mendigo de rua virar pop star em questão de minutos.

Mas nada disso, tudo mundo esquece que viemos nus. Daí juntamos então a beleza com as roupas de grife. O resultado é imbatível, basta ir pra balada e conferir. Mas engraçado que isso não me apetece! Esses dias, uma amiga minha que comenta aqui no blog me disse bem assim “nossa, tu ta sempre bem acompanhado, hein?!”. Em cima disso, refleti e vi que isso pode ser ruim também. Me perguntei, bem acompanhado como?! Até porque, ser tachado de galinha, algo nada difícil atualmente, só por andar com belas mulheres, pode dificultar no quesito relacionamentos. Eu mesmo me lembro de uma ex-namorada que não gostava nadinha das minhas belas amigas. Mas, por outro lado, um cara solteiro pode se complicar e se transformar de um mero amigo de belas donas a um polenta nato, pelos amigos que, geralmente, nunca pegam ninguém.

Mas e agora, como é que fica?! Se você não chega junto, é polenta. Se chega em várias, é galinha. Se o guri se preocupar com isso, ele pira. E com essa agora do filme ‘Ele não está tão afim de você’, piorou ainda mais. Ser homem virou tema de estudo! (hehehe)

Mas como em tudo, existe uma exceção. Eu diria que sou uma quando o quesito é beleza, não fui um dos bem aventurados por Deus. Aliás, não faz muito, constatei que a beleza realmente está nos olhos de quem vê. Nem todas as modelos que vi na cobertura do Donna Fashion Iguatemi eu puxaria assunto, muito poucas, diga-se de passagem. Aliás, como outra amiga falou “beleza atrai, mas conteúdo convence”. Comprovadíssimo em várias entrevistas feitas pela equipe do IPA (aqui entre nós, cada resposta que ouvimos, nossa!). Mas, como o que importa por lá é a marca, se releva.

Porém, fico triste quando não se acredita na beleza que vemos. Aquela mais escondidinha, sabe?! Quando vejo que uma pessoa incrível, bonita da sua forma, do seu jeito, perde a vez para uma outra que não tem nada além da beleza a oferecer (do tesão temporário). Julgamento?! Pode ser! Atira a primeira pedra quem nunca o fez! Tesão?! Faz bem, obrigado! É claro que faz! Mas um sorriso permanente faz muito mais do que se pensa. Aliás, em contraponto, aquela coisa gostosa e natural que é representada com muito carinho, chamada sentimento verdadeiro, se tornou raridade hoje em dia.

Esta sim supera qualquer rostinho bonito que virmos e, quando aparece, nos faz gostar daqueles que verdadeiramente valorizam pontos que dificilmente vi serem valorizadas por pessoas que se preocupam com, por exemplo, se a minha camisa custou ou não R$ 350. Enfim, a possibilidade de se abdicar do sucesso e da fama é muito menor do que a de se viver uma grande história. Nos preocupamos tanto com futilidades, que quando temos demais, gastamos demais e desnecessariamente. Quando temos de menos, nos tornamos chatos e parece que nada dará certo. Nessas horas, a beleza não põe mesa e o amor não traz dor. Um salve para as EXCEÇÕES!