domingo, 18 de novembro de 2012

A pseudo-auto-suficiência e meus 5 dedos...

Engraçado o que a vida nos prega e nos traz de lição no dia-a-dia.
Eu geralmente sou um dos caras mais aversos a qualquer tipo de egocentrismo ou exibicionismo, mas nas últimas semanas absorvi as melhores sensações possíveis que já tive.
Realização profissional, realização como pessoa (por ter amigos/as queridos/as) e, a poucas semanas uma breve realização sentimental. Ví coisas absurdamente lindas e únicas. Gestos inimagináveis, tanto ruins, quanto bons... Alguns deles me fizeram rever conceitos e, até, me reposicionar quando o assunto é a 'crença na humanidade'.

Podemos ter a certeza de um mundo melhor se assim
 o quisermos de coração, em pleno, sem dúvidas! 
É, amigos.. O magrão balançou, por assim dizer.. Pois é, acontece! Na real, não acredito em relacionamentos (já que toquei no assunto). Apesar de já ter tido 5 namoros consideráveis duráveis (pois as coisas hoje em dia - como já sabemos - não passam de 2 semanas muitas vezes, quando muito 2 meses); Quem me conhece sabe que eu sou o tipo de cara que chamam de 'Forever Alone'. Resolvo tudo que é meu, procuro não incomodar ninguém e se o fizer, sei que posso contar com os "5 dedos". Daí você se pergunta: o que é isso, cinco dedos?! Outras pessoas, talvez mais piradas diriam "tarado, punheteiro!"  (risos).. 
É possível ajudar algo/alguém de verdade!
Na verdade, na minha vida, os tais 'cinco dedos' são aquelas pessoas com quem realmente eu posso contar em horas complicadas. Exemplos, de cidadão, de caráter, de postura pessoal e moral. Me recordo, inclusive, de ler há muito tempo um daqueles textos motivacionais que diz que se tivermos 5 pessoas com as quais possamos contar em qualquer circunstância podemos nos considerar pessoas vitoriosas na vida. Será mesmo? Será que somos assim tão abençoados por termos só cinco pessoas em nossas vidas que signifiquem algo maior, algo glorioso, como se fosse a teu maior bem, a tua apólice de seguros que se, por ventura, um dia elas não estiverem mais ali, você sucumbe e cai.

A moral é que tenho pra comigo a seguinte percepção, que nenhum problema meu é maior ou menor que qualquer problema dos outros, porém, cada vez mais acho que só eu percebo isso. E mais, não posso resolver os problemas de ninguém, o máximo que, talvez, possa ser feito, é ajudar a pessoa a encontrar a melhor solução. As pessoas estão mal acostumadas, encontram mil razões para o NÃO, mas praticamente nenhuma para o SIM. Criam medos, anseios, falam e criam falsas expectativas (mesmo que sem querer)  com medo de não serem legais, amadas, bem quistas, etc. O negativismo impera algumas vezes e sem motivo algum. E é preciso muita maturidade para sabermos lidar com isso.

Mensagens estão a nossa volta, sempre!
Mas vou usar de exemplo uma situação muito simples, pois se você não gostou da minha roupa e quiser realmente dizer isso, me diga! Não serei um animal de quatro patas e sairei por aí reclamando das coisas. Mas há formas de se dizer algo, ainda mais se tratando de algo mais pessoal. No fundo, todo mundo acha tudo muito legal e normal, mas não é. E mais no 'fundão do fundo' todo mundo quer se manifestar e expor suas opiniões, quer ter direitos e mais direitos, por assim dizer. Mas nunca lembra dos deveres.. Como pessoa, como cidadã, como amiga/o que diz ser.

Nestes cinco dedos eu encontro tudo isso. Aquelas pessoas que tu pode contar o que te aflige, o que faz mal, o que tu quer mudar, mas ainda, por algum motivo, não conseguiu.  A estas dedico o retorno dos posts do meu blog e a certeza de que SEMPRE poderão contar comigo, a hora que for, da forma que for e como for. Obrigado por toda força Jota (meu irmão mais que postiço, um cara incrível); A Naty, que acumula mais de 10 anos de amizade e xaropices hehehe (pelas mensagens nas madrugadas e diárias me lembrando do que havia esquecido - da minha dignidade); A minha prima, Nádia, uma irmã, mesmo de longe, sempre tão presente, que me apresentou uma filosofia de vida que hoje recomendo a todos (Método DeRose); A minha outra irmã postiça, a Manuela (vulgo Manú Pereira), que participa do meu dia-a-dia e faz dele sempre um desafio quando trabalhamos juntos nos editoriais. E a ti, mãe, minha véééiiiiaaaaa (como ela mesma diz: véia é os trapos!) hehehe.. dona Laiza, a mulher que me ensinou efetivamente como agir como pessoa, como homem, como cidadão. Que me ampara nas horas difíceis, que me ajudou a chegar até aqui, na minha formatura. Pois é, em alguns meses, serei Bacharel em Comuicação Social, um Jornalista diplomado.

Somos livres para voar, basta querermos! Existe apenas 2 tipos de pessoas no mundo:
as que te derrubam e as que te erguem!


Não há palavras pra descrever o quanto sou grato por tudo! Por este ano que logo se encerra e concretiza uma nova fase na minha vida. Ao meu trabalho, que é a minha paixão e dele faço o melhor que posso para conduzir a minha vida de forma digna e honesta. Enfim, que venha 2013 (se o mundo não sucumbir mesmo, néo?!) e que sejamos todos mais sinceros, mais francos, mais otimistas e responsáveis consigo mesmos e com os demais.




Abraço a todos!


.....Emmanuel Denaui.
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Emma Denauí Fotografia (portfólio)





quarta-feira, 13 de junho de 2012

"Una farÇa, una meCtira!"

Já diria o famoso Padre Quevedo hehehe
Pois é, não estou namorando pessoal.

"Mas como assim? Você atualizou o status do teu Facebook!" Diriam os viventes, e bem o fazem, aliás, agradeço a todos que, de alguma forma, encontraram tempo e palavras para mim neste 'momento'. Até mesmo moças das quais eu já tive algum envolvimento me felicitaram por esta novidade (quem diria, néam?!)


As redes sociais são pra mim muito mais um meio de divulgação e networking do que propriamente um fiel escritor dos meus passos nessa esfera dimensional. Quem me conhece soube na hora que aquilo era apenas e nada mais que uma brincadeira com umas das datas mais complicadas (eu diria) para os apaixonados. Sim, todos, sem exceção, mesmo solteiros e orgulhosos, por algum instante, fomos apaixonados e tivemos alguém para pensar "como seria hoje no dia 12 se eu estivesse com essa pessoa", não é mesmo?

Mas se fosse dizer algo para as últimas 5 pessoas das quais me relacionei eu diria duas coisas: uma é, devo aprender a abdicar do medo e do orgulho (fato) e a segunda, seria um, tão somente, obrigado por me ensinarem muito sobre as pessoas e sobre a vida. Pois estamos aqui pra aprender, pra se ferrar mesmo! A vida pode e deve ser proveitosa e satisfatória, mas somos feitos de vivências e se não tentarmos acreditar em alguém como poderemos ser felizes sozinhos?


Pra finalizar, acredito que haja duas formas de amor atualmente, tão óbvias mas desconexas: o amor vivido e o almejado. O sucesso dessa fórmula (soma dessas conexões) para nossas vidas ocorrerá quando conseguirmos deixar de almejar um amor e passar a vivê-lo. Mas, para tal, é preciso muito mais que um facebook, um iphone, uma penca de seguidores ou um status de carreira e dinheiro. Vejo muitas pessoas deixarem de viver grandes histórias por almejarem um amor apenas - eu mesmo já fui uma delas. Procuram aquilo que almejam e não valorizam aquilo que encontram efetuvamente. Todo mundo tem algo de especial para mostrar. É preciso mais que olhar superficialmente e não basta só ser bem relacionado, na verdade nem é essa a grande questão, como diria um grande amigo: tem que ter 4 C's: consciência, coragem, coração e confiança. Pois, sem dúvida, mais que tudo, ambos tem que querer a mesma coisa e estar dispostos a tal, sem virgulas, sem joguetes, sem falsos testemunhos ou abdicações. E deixo claro que não julgo ninguém, cada um sabe o que é melhor pra si e faz disso a sua forma de vida, até porque, exponho aqui apenas ideias e pensamentos. Mas tenho a certeza absoluta de que seria muito bom se as pessoas deixassem de lado o orgulho e o pouco caso com os sentimentos das outras, pois vejo e conheço muita gente boa por aí que sofre por acreditar no dito cujo 'amor'. O engraçado disso tudo? Ganhei presente no dia 12 sem nem se quer estar namorando/ficando com alguém... (vida insana, mas vivida) ;D


.....Emmanuel Denaui.
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Emma Denauí Fotografia